Como falar de uma experiência tão única para tantas pessoas,
principalmente nós mulheres? Falar sobre o
primeiro amor, a
primeira paixão, a primeira ilusão, a primeira frustração, a primeira confusão dos
sentimentos. Talvez eu tenha perdido o tom romântico não sei se culpa do tempo
que vai mostrando a vida de uma forma
mais lúcida e menos lúdica ou pelo fato de estar ficando mesmo cética quanto ao
romance hollywoodiano. Então diante disso sobra a vida real, que algumas vezes
não é tão linda e divertida. Claro que no meu primeiro grande amor eu me doei
por inteira e era capaz de fazer o que fosse possível para poder viver esse
amor, sendo que eu tinha 14 anos e o rapaz 18, quis fugir de casa, fiquei uma
semana sem comer e sem levantar da cama, passei muitos momentos extremos de dor
e sofrimento por alguém que eu acreditava ser o ideal para mim, noites inteiras
sem dormir.
O “amor” amadurece a gente sim, depois de anos mais tarde
fiquei convicta de que nossas escolhas no levam para o futuro das nossas
decisões, tudo o que fazemos reflete mais tarde nas consequências, quando somos
muito jovens temos mais tempo para recuperar, ou melhor, refazer caminhos
tortuosos. No meu caso eu mergulhei nisso durante quatro longos e eternos anos,
mas sofri o bastante para um belo dia dizer chega não importa o quanto ainda
terei que sofrer, mas vou desistir dessa ideia, parar de ser enganada por mim
mesma e segui minha vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário