10/11/2011

Primeiro amor


Como falar de uma experiência tão única para tantas pessoas, principalmente nós mulheres? Falar sobre o primeiro amor, a primeira paixão, a primeira ilusão, a primeira frustração, a primeira confusão dos sentimentos. Talvez eu tenha perdido o tom romântico não sei se culpa do tempo que vai  mostrando a vida de uma forma mais lúcida e menos lúdica ou pelo fato de estar ficando mesmo cética quanto ao romance hollywoodiano. Então diante disso sobra a vida real, que algumas vezes não é tão linda e divertida. Claro que no meu primeiro grande amor eu me doei por inteira e era capaz de fazer o que fosse possível para poder viver esse amor, sendo que eu tinha 14 anos e o rapaz 18, quis fugir de casa, fiquei uma semana sem comer e sem levantar da cama, passei muitos momentos extremos de dor e sofrimento por alguém que eu acreditava ser o ideal para mim, noites inteiras sem dormir.
O “amor” amadurece a gente sim, depois de anos mais tarde fiquei convicta de que nossas escolhas no levam para o futuro das nossas decisões, tudo o que fazemos reflete mais tarde nas consequências, quando somos muito jovens temos mais tempo para recuperar, ou melhor, refazer caminhos tortuosos. No meu caso eu mergulhei nisso durante quatro longos e eternos anos, mas sofri o bastante para um belo dia dizer chega não importa o quanto ainda terei que sofrer, mas vou desistir dessa ideia, parar de ser enganada por mim mesma e segui minha vida.


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