19/11/2011
"Vejo tudo isto. Sinto tudo isto. Estou inspirado. Meus olhos enchem-se de lágrimas. Meu arrebatamento ferve. Espuma. Torna-se artificial, falso. Palavras, palavras e mais palavras galopando, agitando as longas crinas e caudas;Existe uma falha dentro de mim - uma hesitação fatal que, se a ultrapasso, se transforma em espuma e falsidade. É inacreditável, porém, que eu não seja um grande poeta. O que escrevi na noite passada não foi poesia? Escrevo com rapidez excessiva, demasiada facilidade? Não sei. Às vezes não sei de mim mesmo, nem como medir ou nomear ou somar os fragmentos que me fazem tal como sou". - Virginia Woolf
10/11/2011
Primeiro amor
Como falar de uma experiência tão única para tantas pessoas,
principalmente nós mulheres? Falar sobre o
primeiro amor, a
primeira paixão, a primeira ilusão, a primeira frustração, a primeira confusão dos
sentimentos. Talvez eu tenha perdido o tom romântico não sei se culpa do tempo
que vai mostrando a vida de uma forma
mais lúcida e menos lúdica ou pelo fato de estar ficando mesmo cética quanto ao
romance hollywoodiano. Então diante disso sobra a vida real, que algumas vezes
não é tão linda e divertida. Claro que no meu primeiro grande amor eu me doei
por inteira e era capaz de fazer o que fosse possível para poder viver esse
amor, sendo que eu tinha 14 anos e o rapaz 18, quis fugir de casa, fiquei uma
semana sem comer e sem levantar da cama, passei muitos momentos extremos de dor
e sofrimento por alguém que eu acreditava ser o ideal para mim, noites inteiras
sem dormir.
O “amor” amadurece a gente sim, depois de anos mais tarde
fiquei convicta de que nossas escolhas no levam para o futuro das nossas
decisões, tudo o que fazemos reflete mais tarde nas consequências, quando somos
muito jovens temos mais tempo para recuperar, ou melhor, refazer caminhos
tortuosos. No meu caso eu mergulhei nisso durante quatro longos e eternos anos,
mas sofri o bastante para um belo dia dizer chega não importa o quanto ainda
terei que sofrer, mas vou desistir dessa ideia, parar de ser enganada por mim
mesma e segui minha vida.
09/11/2011
Repensando a vida
Repensando a própria vida, seu ser, sua alma, seus impulsos, identificando suas pulsões, anseios, encarando as frustrações, saboreando as alegrias desse viver.
Um amigo diz que não precisamos de demônios para ser o que somos e sentir o que permaneia nossa alma, porque aparentemente a maioria gosta de viver no automático, seguindo a cartilha e na verdade nem pensam que pode ser diferente, seguem insatisfeitos ou não, da forma mais cômoda e não estou afirmando aqui o que é o certo ou o errado, cada um segue sua caminhada da forma como lhe parece melhor. Alguns enxergam a vida como algo acidental, eu não a escolhi, me deram essa vida que não quero viver, sou vítima e não pude fazer minhas escolhas, são aquelas pessoas que desde criança sofreram abusos, foram maltratadas, tiveram a infância roubada ou mutilada, cresceram e estão inseridas num casamento arruinado, rodeado de violências diversas e assim esperam que a solução um dia surja batendo a porta porque de si mesmas nada podem fazer.
Somos seres absurdamente diferentes, ansiamos coisas diferentes e extremamente diversas. Somos um mundo, um universo, cada um seguindo sua história única, de dores e alegrias, realizações e fracassos reservados a cada um de nós e variando conforme nossas escolhas nesse caminhar.
04/11/2011
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