Tah, agora me diz, onde está o amor?

É difícil olhar em voltar e percebe-lo além da ficção, estou falando do amor carnal mesmo, o sentimento ambíguo que vai além da química física, onde as afinidades se casam e os sonhos se entrelaçam. Soa tão clichê ao mesmo tempo que possamos observa-lo como algo tão rápido, tão efêmero, frágil, trocado por outro cheiro, outra pele, outra cor. Não parece mais uma necessidade (se é que posso colocar assim) de estar junto pelo outro mas pura e unicamente por nós mesmos ainda que possamos insistir em afirmar que não. Estou sendo convencida que o amor não é mesmo um sentimento senão uma escolha e nada tem haver com o sentimento chamado paixão. Paixão leva todo o glamour enquanto o amor é mais nobre e pesado de responsabilidades… ahahahaha, nossa, quanto peso senti nessas palavras.

Amo o amor lido nas poesias e em músicas apaixonadas, mas cada vez menos acredito nele é como falar em Céu como um lugar bom, muitos falam mas ninguém esteve lá realmente. Alguns dizem que o céu, esse lugar eterno, começa dentro de nós, assim também é esse amor, porém é preciso fazer escolhas, abrir mãos de outras escolhas e enfim nosso ser tão absurdo e egoísta quer tudo e não quer nada e ora saciado outra sedento.