Que final de ano esse….rs.
Quantas dores ainda faltam pra completar o ciclo?
Quantas descobertas faram meu coração gemer?
Ainda não me acostumei com as decepções, nem traições, nem com a sensação de fracasso. Coisas que fazem a alma latejar. É exatamente neste momento que desejo ser grande e forte mas é exatamente agora que me sinto pequena e frágil.
É uma tristeza sem explicação, sem razão de ser, ou não. Tudo está no lugar, o vendaval é só aqui dentro… aqui dentro é que não há nada no lugar. Não encontro palavras, talvez não queira me expor, nem aqui onde sinto liberdade. Talvez eu tenha mesmo conseguido me fechar, mas a idéia era para os outros e não pra mim mesma.
Mas eu sei, tudo isso é necessário, uma obra de arte para ser restaurada, algumas vezes é precisso quebrar um pouquinho aqui..ou ali… faz parte do processo… minha dor... vem de mim mesma… estou desapontada comigo mesma... quero aprender a ser simples...simplicidade… eu enlouqueço pq não sou a mulher que gostaria de ser… sou como jovem fascinado por 10.000 coisas
e eu não quero mais isso… mas eu quero mudar
ser assim me atrapalha muito… temos escolhas
sempre temos..todos os dias...escolho amadurecer… escolher ser sensata... equilibrada. Sei que não conseguirei atingir o nível desejado, talvez não, porém, algo vai mudar, assim espero… até lá essa dor vai me ajudar a pensar, talvez…rs.
Tenho problemas com as regras,
Entendo que elas existem para me proteger na maioria das vezes, no entanto sigo levada por minhas sensações ora certeiras outras vezes nem tanto.
E vivo e sinto a vida em mim,
Recusando-me sempre ser mera expectadora vou,
Não quero assistir as coisas acontecerem,
Estou aqui, ninguém poderá dizer no dia da minha morte que fui alguém alheia a mim mesma,
Não serei como os medrosos,
Não serei como os covardes,
Serei tida como irresponsável talvez,
Mas assertivamente serei como o mar, insistente, intensa.
No dia da minha morte espalhem minhas palavras ao vento, digam que não se cansem de buscar o amor, digam que vivam com paixão e ardor no peito, digam que vale a pena sofrer por acreditar, digam também que a dor faz parte do processo e tem lugar cativo na alma de quem assim vive.
Enquanto viver, nada serei além de mim.
Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.
A simplicidade é o último degrau da sabedoria.
Adoro as coisas simples.
Elas são o último refúgio
de um espírito complexo.
Só quero ouvir o silêncio agora… chega de tanto barulho em mim. E tenho buscado essa simplicidade há muito tempo, tenho sido seduzida por ela, atraída por ela como se fosse meu alento e creio que seja.
Eu tô meia desapontada comigo, a mesma sensação de tempo perdido, enfim… eu vou seguindo…
É assim,
Chegou o tempo de novas verdades assumirem o lugar de velhos conceitos.
Fácil?
Não, na verdade uma sensação de morte, de perda, de solidão.
Mais uma vez essa sensação e a mesma pergunta: Será que vou conseguir?
Meus paradigmas estão sendo diluídos.
E desta vez tenho colocado meus ouvidos no meu coração e em muitas coisas que já experimentei, no que tenho visto e ouvido e seguido com conclusões autenticas.
Todos possuem seus ritos e até a ausência destes se faz um.
Seguirei então, atravessando essa nebulosidade, revendo tantas coisas, acompanhada por um vagalume.
Roubaram-me a poesia,
Fui sequestrada de mim.
Sabe quando nada é claro, nada é óbvio?
É assim que sinto, uma estranheza
Há um sentimento de…
Mas o que de fato realmente importa agora é que
Minha vida tem um DONO
E esse sentimento-convicção
Não é estranho.
Há dias maus,
Porém há um bordado sendo realizado
E o mais incrível é que não importa o externo,
Importa o avesso, como ele foi trabalhado.
Por muito e muito tempo eu ando em busca de respostas, de razões, de sentido, de algo que eu não sei explicar, talvez esteja em busca da minha própria identidade, em busca de entendimento da própria vida, compreensão sobre mim mesma. Sei que algumas coisas não possuem qualquer explicação. Porém… sempre existe um porém diz um amigo… eu não consigo abandonar essa busca, acabo por acreditar que busco ser.
Busquei Deus e mesmo buscando sempre afirmei que já o tinha, como se eu pertencesse a Ele e Ele a mim, simples assim. Mas me disseram que minha vida não era perfeita e não era mesmo, ainda não é…rs… mas comecei acreditar que eu estava em falta com o Deus da minha criação porque de fato eu não fazia muito para dizer, ou revelar essa fé, era uma fé para mim mesma. Foi quando confundi fé e religião, foi quando o simples se fez complexo até perceber que nada mais fazia sentido algum.
Busquei realizar sonhos, satisfazer desejos, quebrar algumas regras. Como quem teme viver alheio a si mesmo assumi o leme das minhas escolhas e respeitei cada anseio do meu coração, sem aceitar ser escrava dos meus instintos e emoções.
Viro, mexo e estou ora buscando, ora cansada de buscar, ora com tantas certezas, ora completamente perdida. Sei, sim eu sei que isso é assim com todos.
