27/04/2013

Minhas meninas



Quando eu ainda sonhava em ser mãe eu pensava na alegria que permanentemente estaria em casa, pensava na importância e no privilégio de imprimir nesses seres geniais tudo o que eu acreditava como verdade, minha visão de mundo. Ficava feliz em pensar que poderia fazer duas pessoinhas amarem a vida e encontrar sempre um jeito de se divertir, poderia amá-las de tal forma que poderiam crescer confiantes, seguras e cheias de altruísmo. É lindo vê-las se comportarem por onde passam e as coisas incríveis que falam. É mágico ver tanto de mim nelas. Nosso amor e amizade e dependência é algo assim forte demais.
O que eu poderia fazer para magoá-las?
De que forma eu estaria prejudicando?
Como eu poderia causar-lhes algum trauma que prejudicasse seu desenvolvimento?
Contudo, preciso ensinar-lhes que a vida tem suas surpresas e que nossa própria vida é importante e que jamais nada justificaria nos anular em detrimento da incapacidade de outros aceitar a perda e a dor.

Meus amores preciso dizer que devemos ser fortes, encarar os reveses que nos apontam no caminho com um olhar otimista, nada será o fim do mundo se o nosso olhar estiver na direção certa de querer o bem aos outros e não somente a nós mesmos. Meus amores, exitem decisões na vida tão difíceis de serem tomadas mas ainda sim necessárias, contudo, nesses momentos deve haver sempre coragem, sobriedade e gentileza.
Só quero dizer o quanto eu as amo, o quanto me importo, o quanto me esforço pra não errar com vocês, o quanto desejo ser um bom exemplo, uma referência para vocês. Não vivo minha vida alheia a de vocês, quero ser mãe acima de tudo e alguém que mostra como trilhar a vida.

Um comentário:

Mensagem pela qual viver. Por Pr. Herbert Amorim disse...

Que complexo, contudo fica claro o seu amor, por elas, e da para perceber que o que pode parecer fácil, não o é. Muito mais quando se amada condicionalmente por suas crianças, a graça de Jesus te basta.