“O homem que realmente encontrou sua nudez espiritual, que percebeu que está vazio, não é um eu que tenha adquirido o vazio ou se tornado vazio. Está simplesmente ‘vazio desde o início’, como observou o Dr. Suzuki. Ou, nos termos mais afetivos de Santo Agostinho e São Bernardo, esse homem ‘ama com amor puro’. Ou seja, ama com pureza e liberdade que brotam espontânea e diretamente do fato de que recuperou plenamente a semelhança divina e agora é plenamente seu verdadeiro eu porque está perdido em Deus.”
Zen and the Birds of Appetite, de Thomas Merton
(New Directions, New York) 1973, p. 129
No Brasil: Zen e as aves de rapina, (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro) 1972, p. 119-120
Um pensamento para reflexão: “ (…) a pureza de coração não é o fim último do empenho do monge no deserto. É apenas um passo nessa direção.”
Zen e as aves de rapina, Thomas Merton